domingo, 25 de julho de 2010

Artista sem palco

Então ontem fui a Lisboa passar a noite...

Por volta da meia-noite, estava eu muito bem as mensagens sentada na esplanada do café A Brasileira, aparece um sujeito de viola em punho pronto para começar a dar à corda...

O homem era mais aparentado com um malabarista do que com um músico: viola na mao, pandeireta que manejava com os pés, a seguir o ritmo da música. Ora cantava ora tocava harmonica.
Tocava músicas as músicas que queria, e bem conhecidas. Começou por um grande exito dos U2: with or without you (ha seculos que não ouvia esta...), seguido da Crazy do Gnarls Barkley.
As pessoas que circulavam paravam para ouvir. Uma pequena multidão aplaudia. Alguns ate acompanhavam a voz do artista...
A cara dele demonstrava a felicidade que sentia. Tinha prazer naquilo que fazia, sem dar grande importancia aos trocos que alguns deixavam...

Seguiu-se Jason Mraz e Ray Charles. Realmente o homem tinha uma boa playlist e sabia como agradar o público. So tenho pena de não ter apreciado o espectáculo até ao fim...

Quando é que chega a minha vez de ir pras ruas?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Unplugged

Quando eu gosto de uma música, apaixono-me completamente com a sua versão acústica. Fica diferente. O efeito, o som...parece que fica mais límpido. Não é que não goste da versão original...mas esta é totalmente diferente...uma nova música com apenas algumas semelhanças à antiga, sem qualquer efeito adjacente.

MTV unplugged é um dos melhores programas que alguma vez passou pela MTV, como se mostrasse o outro lado das bandas, que nos tocam as suas músicas em bruto, no estado puro. Temos a opurtunidade de ouvir as suas músicas com outros ouvidos, e conhece-las melhor.

Parece que ganham vida...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Citação 5#

Ser feliz não é conseguir o que se deseja,
é desejar o que já possui

Garth Brooks

terça-feira, 20 de julho de 2010

A música do ano

As vezes cansa-me profundamente (so para nao falar de como é irritante) quando as estações de rádio passam sempre as mesmas músicas. Ou melhor: a mesma música.
O ano passado enjoei completamente da "Hallelujah" da Alexandra burke. Tanto que a removi do mp3, deixei de a ouvir completamente. Quando a quero ouvir, oiço a versão original do Leonard Cohen.

Agora o que está a dar é a música da Alicia Keys - Empire State of Mind. Eu até achava a voz da rapariga engraçadinha...não é irritante como a Rihanna (acho que a Rude Boy não tem sentido nenhum).
Mas agora desespero sempre que começo a ouvir "uuuhhhh New york...".

Dá vontade de querer abrir a porta do carro e saltar enquanto ele está em andamento!

domingo, 18 de julho de 2010

Fim-de-semana na Serra

E estou eu de volta, depois de passar um fim-de-semana na serra de Aires e Candeeiros.

Tirando as bruscas mudanças de temperatura (de tarde um calor arrasador que so me dava vontade de me meter no chuveiro e lá ficar a morar, de noite um frio de rachar que me dava uma inveja de morte pelo pêlo farto do meu cão) e das vespas que me irritavam durante as horas das refeições (mas claro está, tenho que respeitar os animais, eles têm o direito à vida, mesmo quando uma pessoa me enfurece não ando praí a esmagá-la, embora vontade não me falte), bem onde é que eu ia? Ah sim, tirando esses factores, gostei da estadia na casinha da serra.
Passei algum tempo sozinha, e provavelmente foram essas as alturas que eu mais gostei. Nem sabem como é libertador, estar sentada num baloiço a danificar a paz de espírito da vida na serra: o ranger do baloiço preso entre dois pinheiros, a minha voz a irromper pelo céu a cantar, enquanto oiço My chemical romance no meu ipod. Asério, uma sensação maravilhosa, mesmo libertadora.

Ler também é um optimo hobby quando se está sozinha na serra: o silêncio é uma maravilha...apenas interrompido pelo cantar dos pássaros e dos grilos, ou de um carro a passar a kilómetros de distância...tudo o resto é tão pacífico, que eu tenho a opurtunidade de me concentrarar a 100% em cada sílaba escrita no livro. Sem nenhuma interrupção, sem nenhuma distracção.

Para terminar, uma notinha quanto às vistas. Asério, ver o pôr-de-sol, no que parece ser o topo do Mundo é o melhor que há. Uma linha avermelhada posta sobre o azul do mar ilumina o horizonte, podendo-se observar a cidade que jaz a tua frente até ao íntimo detalhe.

Bem acabo com esta simples descrição do que é uma linda e deliciosa paisagem.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quebra de rotina

As vezes é bem bom sair da minha cidade natal, expandir os meus horizontes (não é preciso ser muito) e seguir em frente. Passar um fim-de-semana fora, ou até mesmo uma semana ou mais, sem tem que pensar nos mesmos problemas e preocupações, pessoas e locais, pois deixei.os todos para trás.

Conheço novas pessoas e locais, arranjo novos problemas e preocupações. Vejo outras vistas, cheiro outros odores e tacteio outras texturas...assim posso refrescar a cabeça, arranjar novas ideias e clarear as antigas. Tudo fica mais límpido, descanso o corpo e a alma. Porque ficar num sítio tanto tempo não tem graça nenhuma, e é sempre bom sair do nosso buraco, olhar para o céu e caminhar sobre ele.

E depois adoro estar num sítio onde não conheço ninguém (ou quase ninguem). Ningem que faça parte do meu dia-a-dia, da minha rotina. Eu nunca aguentei rotinas por muito tempo, por isso é bom quebrá.las. Ver pessoas na rua e não reconhecer nenhum rosto...vaguear entre elas, entrar e sair das suas vidas e imaginar como são. É como se tivesse acordado noutro mundo e ter a opurtunidade de o observar pela primeira vez.

Claro que, depois de tudo isto, sinto saudades das pessoas, dos locais...o que me obriga a olhar para trás e ser tentada a voltar. Não sinto muito isto pelos problemas e preocupações mas, depois que quebrar a minha rotina, terei mais calma, paciência, ideias claras para poder resolve.los.

Porque, afinal de contas, é a minha cidade natal.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Desafio

Claro que faço laura xD

REGRAS:

1. Abra sua lista de música (no ipod, mp3 player, windows media player, etc.);
2. Coloque no modo shuffle/random/aleatório;
3. Aperte play;
4. Para cada pergunta abaixo, escreva o nome da música que esteja tocando;
5. Quando passar para a próxima pergunta, aperte o botão pra avançar pra outra faixa;
6. Não minta e não tente parecer legal.

Lista

Crédito iniciais - Sting - Message in a bottle
Tema do seu nascimento - The killers - A dustland fairytale
Primeiro dia de escola - Vanessa Carlton - A thousand miles
Primeira decepção amorosa - Amy Winehouse - Love is a loosing game
Tema de sua vida escolar - Evanescence - Call me when you're sober
Tema de sua vida adulta - Depeche mode - Precious
Trilha sonora para sua primeira vez - Arcade fire - Rebellion
Trilha sonora para a demais vezes - Arctic Monkeys - Crying lightning
Primeira canção em seu carro - Lily Allen - Smille
Tema dos seus flashbacks - Jill Scott - Hate on me
Sua canção de namorados - Depeche Mode - A pain i'm used to
Tema do seu casamento - Queen - We are the champions
Tema de nascimento de seu primeiro filho - Nickelback - How you remind me
Ultima musica que ouvira antes de se tornar gaga - Jason Mraz ft. Colbie Caillat - Lucky
Musica que estara tocando quando morrer - Oasis - Wonderwall
Música do funeral - Eminem - Beautiful
Creditos finais - U2 - Stuck in a moment you can't get out

Marionetas

Quando eu era pequena os meus pais começaram uma espécie de tradição: a cada sítio que iamos (no estrangeiro) compravamos uma marioneta.
O engraçado é que cada marioneta que compravamos era diferente...não so no género e nas suas cordas, mas até mesmo na maneira como se mexia e articulava, que era possuída pelo seu possuidor...cada uma delas tinha uma história, pertencia a um país ou cultura diferente.

E eu ADORO marionetas...

Não sei explicar...não é eu gostar de as controlar...mas sim gostar de as observar. Como se mexem, agem no entanto sem vida. Porque é isso que elas transmitem quando se mexem: vida. Enquanto que é isso que lhes falta...é uma grande antítese não?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que fazer com uma tela estragada a frente?

Bem aparentemente é mais fácil do que eu pensei...
Bastou manter-me calma, de mente aberta. Sem medo, sem preocupações porque, afinal de contas, a tela já estava estragada, comecei a dar pinceladas ao calhas...
O resultado não foi nada mau...até melhor do que eu esperava. Reaproveitei tintas e uma tela que ia directamente para ao lixo.

Quem é que diz que nem tudo tem remédio?